Durante toda a infância carregamos a crença que nossos pais sempre têm razão. O que eles dizem, para nós são verdades absolutas, uma espécie de dogma do qual não ousamos duvidar. Essa crença nos leva à outra: a de que eles são nossos super-heróis, valentes e indestrutíveis.
Com o tempo, entendemos que nossos pais não são indestrutíveis conforme imaginávamos. Não, nossos pais não são super-heróis. Eles também têm medos, receios e nem sempre possuem respostas para as nossas indagações.
Percebemos que eles são seres vulneráveis e que, na maioria das vezes, procuram forças entre seus temores e receios, a fim de proteger os filhos. Mas são seres frágeis e, muitas vezes, necessitam de afeto, amor, carinho.
E um dia chega o momento de inverter os papéis e, mesmo com nossos receios e temores, nós precisamos vestir a nossa capa e amparar àqueles que sempre nos protegeram.
Eis a lei da vida.